22/05/2011

FÁTIMA - LUZ DE ESPERANÇA PARA O MUNDO !

FÁTIMA é o altar do mundo, do qual brotou, há mais de 90 anos, a luz evangélica do Amor e da Misericórdia.

É belo contemplar a nossa Mãe comum, que nos fala de Deus e nos ensina, ainda hoje, como chegar a Deus, nossa única esperança, nossa plena e definitiva felicidade.
 Em 13 de Maio de 1917, Nossa Senhora falou do Céu, porque Ela é especialista das realidades celestes. A sua morada é Deus, a sua casa é a eternidade. Quando disse «venho do Céu», fala da sua Pátria, da Terra Prometida, que Ela recebeu em herança de Deus, pela sua Fé. Quando fala do Céu, fala, portanto, do que Lhe é mais próprio, do que lhe condiz perfeitamente.
 Quando Nossa Senhora apareceu à Lúcia e aos seus primos Francisco e Jacinta, com solicitude maternal previa as feridas e contradições da nossa época.
Não foi por acaso que apareceu nos começos de um século ensanguentado pela loucura de duas Guerras Mundiais, marcado por nacionalismos exasperados, por ideologias ateias e materialistas, que procuraram sufocar a luz da Fé no coração dos homens, no decorrer de sucessivas gerações.
Ela, especialista do Céu, quer nos ensinar a caminhar bem sobre a terra, a fim de que na nossa vida brilhe ao menos um reflexo do Céu; a fim de que neste mundo, no meio das provações e dos sofrimentos do tempo presente, não se apague o fogo da Esperança cristã.
Fátima fala-nos de crianças – pensai nos vossos filhos – as flores mais belas e ternas da Criação, postas por Deus no seio das nossas famílias para nos encher de espanto, perante a sua inocência e pureza. Fátima fala de famílias simples, modestas mas dignas, capazes de ser solidárias com o próximo, com os vizinhos e os pobres.
Francisco, impressionado pelo sofrimento de um Deus ofendido e ultrajado. O seu coração infantil abriu se assim às profundidades da contemplação e da mística, perante Jesus escondido no Sacrário. Jacinta viu, com dor indizível, o sofrimento pela perdição eterna dos pecadores e ofereceu a sua vida em holocausto, para salvá los do inferno.
Também Lúcia – a Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado – acolheu na sua vida o convite de Nossa Senhora, dando nos um exemplo de um serviço à Igreja, fiel até à morte, dentro da Vida Consagrada no Carmelo.
A Virgem Maria, em 1917, uma vez mais veio a confortar, corrigir, iluminar e orientar os seus filhos nos caminhos da Verdade.
O homem de hoje, iludido e desiludido da vida, por vezes parece ter desistido de esperar. Caíram as consideradas certezas das ideologias; o bem-estar e o consumismo – que aparentemente satisfazem as nossas necessidades e exigências. Caíram todos estes sistemas que revelam de fato, cada vez mais, a sua inconsistência. A radical incapacidade de fazer o homem feliz.
Só em Deus o homem se encontra plenamente a si mesmo.
É precisamente à nossa época, saturada e desesperada, que continua a falar o Coração desta Mãe, traduzindo as coisas de Deus numa linguagem familiar, simples, facilmente compreensível por todos.
Os mandamentos da lei de Deus, a Igreja, os Sacramentos, os Novíssimos a Caridade e o Perdão: tudo alcança valor e consistência; tudo merece ser considerado e acolhido como dom da Graça, com dom da Nossa querida Mãe do Céu, a branca Senhora que em Fátima apareceu a três criancinhas.

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