21/01/2012

200 MIL PESSOAS ACOMPANHAM SÃO SEBASTIÃO !
Procissão do padroeiro do Rio de Janeiro vira apoteose de fé e devoção.
 Num belíssimo espetáculo de fé e amor ao padroeiro da cidade, a população do Rio de Janeiro homenageia São Sebastião com uma belíssima e emocionante procissão. Desde cedo, fiéis lotaram a Igreja de São Sebastião, no bairro da  Tijuca, vestindo a cor característica do Santo, o vermelho.
O local  é conhecido por guardar três relíquias da cidade: a pedra fundamental, que deu origem ao Rio, os restos mortais de Estácio de Sá, fundador da cidade e a imagem do Santo Padroeiro, que teria sido trazida pelo próprio Estácio de Sá para a fundação da cidade.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro realizou missas, procissão, espetáculo teatral, apresentação de um novo CD com cânticos em louvor a São Sebastião, além de coletar alimentos para doação. O tema da festa deste ano é "São Sebastião, jovem discípulo de Jesus Cristo", que também é uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio em 2013.
Ao passar em frente ao INCA (Hospital do Câncer), Dom Orani, arcebispo do Rio, abençoou os doentes, médicos e familiares. Ao chegar à Avenida Chile, num grande palco foi encenado o Auto de São Sebastião.
Logo após, com a relíquia do santo, Dom Orani deu a bênção à cidade e aos fiéis.
São Sebastião tem sido aquele que o Rio de Janeiro invoca como o seu protetor, seu padroeiro, desde a fundação da cidade. Por isso, durante 13 dias fazemos visitas e celebrações com a imagem em locais públicos, paróquias, capelas, empresas e outros locais, para que possam vir à tona os valores que São Sebastião carrega como o respeito ao outro, de amor ao próximo e à Deus, fazer o bem e não desanimar com os problemas.
Ao contrário de outras capitais, o Rio tem seu feriado no dia do padroeiro e não na data de sua fundação - dia 1º de março. Para historiadores, essa diferença se deve à tradição do feriado de São Sebastião, celebrado desde 1568.
São Sebastião nasceu em Narbonne,sul da França, por volta do século 3. Pertencente a uma família cristã, ele foi batizado enquanto criança. Anos mais tarde, seguindo a carreira militar em Roma, foi nomeado capitão pelo Imperador Diocleciano por sua fidelidade e valor. Na posição de chefe, ele aproveitava para melhor confortar os cristãos quando denunciados ou condenados à morte. Diocleciano, identificando Sebastião como verdadeiro cristão, o deteve e forçou a renegar sua fé. Sem fazer a vontade do imperador, o santo foi amarrado a um tronco de árvore e alvejado por flechas.
Resistindo à tortura, ele sobreviveu e manifestou ao imperador sua reprovação pela violência praticada contra os cristãos. Essa atitude custou a condenação à morte, ocorrida a pauladas no ano 303. Desde então tornou-se protetor da humanidade contra a peste, fome e guerra!

*Fotos Jornal O GLOBO/JB -RJ

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